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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Você conhece as vantagens da Laserterapia?


A terapia a Laser é uma técnica moderna, um tratamento que pode ser usado de forma isolada ou como coadjuvante de outros tratamentos.

Os tratamentos incluem:

Aceleração em processos de Cicatrização;
Redução de edema;
Dor de Garganta, fazendo com que crianças e adultos possam voltar a se alimentar normalmente sem incomodo;
Sensibilidade nos dentes;
Herpes labial, diminuindo a frequência dos episódios;
Sinusite, aliviando os sintomas e auxiliando o processo anti-inflamatório.

O Laser tem sido utilizado para pacientes que possuem Paralisia Facial de Bell, sendo recomendado como excelente alternativa de tratamento, diminuindo o uso de corticoides nos pacientes, e valendo-se de uma técnica não invasiva e sem efeitos colaterais no organismo.

O tratamento é indolor, feito por uma luz emitida do equipamento com características específicas. Ele pode atuar em diferentes tecidos do corpo humano, como fibras nervosas, ossos e tecidos moles, ampliando assim sua gama de aplicações.

A Clínica Open Center conta com especialistas na técnica de Laserterapia, venha fazer uma visita e conheça a técnica que pode ser uma opção saudável para seu tratamento.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Veja mitos e verdades sobre os dentes

Pensa em saúde da boca e logo vem a sua cabeça que você deve escovar os dentes pelo menos três vezes por dia com pasta, usar fio dental, e ir regularmente ao dentista? Pois é, tudo isso é verdade, mas também podem existir questões que você nem imagina. 

Alguns fatores fisiológicos podem atrapalhar a boa saúde bucal especialmente das mulheres. Pode ser difícil ver uma conexão, mas a TPM pode aumentar as chances de ter mau hálito em algumas mulheres, explica a dentista Ana Paula Brugnera.
"Além da TPM influenciar na produção hormonal, ela é um fator de tensão emocional e estresse. Esse fator diminui o fluxo de salivação, o que propicia o mau hálito. Durante a TPM também cai a imunidade, o que pode aumentar a proliferação de bactérias", afirma.
O mau hálito pode ser consequência de uma série de fatores, afirma a dentista Renata Rebuffo. "Vários fatores podem gerar o mau hálito tais como a presença de bactérias existentes em nossa cavidade bucal, devido a uma higienização deficiente, que podem inclusive acarretar em problemas de saúde periodontal, o hábito de fumar, a ingestão de alimentos com cheiro forte, como o alho, problemas no trato digestivo como a gastrite", explica. 
Por outro lado, rir da própria desgraça durante uma dor de dente, por exemplo, pode ajudar, segundo Brugnera.
"Toda vez que elevamos o espírito produzimos substâncias que são capazes de apaziguar as dores do corpo como um todo. Um estudo feito na Universidade de Oxford mostrou que indivíduos foram capazes de suportar até 10% mais dor após assistirem a vídeos engraçados", diz.
Cúrcuma ou pasta de dente?
A nutricionista Bela Gil, conhecida por promover uma alimentação para lá de saudável, chamou atenção ao indicar a cúrcuma para a escovação dos dentes. A informação foi posta à prova nas redes sociais e muito comentada por dentistas.
Em nota, o Crosp (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo) afirmou que a Ciência não comprova a eficácia do tempero para a saúde dos dentes. "Não há evidência científica de que o uso de cúrcuma seja eficaz para evitar cáries e doenças na gengiva. Outras receitas caseiras que circulam na internet, que incluem ingredientes como bicarbonato de sódio e juá, por exemplo, também não têm respaldo científico", afirmou Marco Antonio Manfredini, secretário do Crosp.
O conselheiro lembra da importância do flúor contido na pasta de dente para evitar cáries, o que não é encontrado na cúrcuma. "O início da utilização de flúor na água de abastecimento público e em cremes dentais proporcionaram uma redução de mais de 60% das cáries [no país]", afirmou.
Segundo o dentista José Eduardo Rittes, que atua em São Paulo (SP), falta também ao tempero o abrasivo, que ajuda a remover películas que aderem ao dente e dá um polimento nas regiões escovadas.
"Eu não provei a cúrcuma, mas deve ter um gosto bem pior que pasta de dente. Imagina a população que já não gosta de escovar os dentes? Não faz o menor sentido", afirma.
Fuja de álcool e cigarro
Aliar boas práticas de higiene a uma alimentação saudável, ao uso moderado do álcool e sem cigarro previne contra manchas e erosões nos dentes  e até ajuda a prevenir um câncer oral.
"Alimentos ácidos tais como o limão e o refrigerante podem causar a erosão ácida, já o consumo exagerado de alimentos doces sem a correta higienização, após o consumo, podem causar as cáries dentarias", diz Rebuffo.
Já o uso do cigarro e a ingestão de bebidas alcoólicas aumentam as chances de ter um câncer oral, que pode surgir na boca ou por toda a região do pescoço.
"O câncer de boca tem vários fatores de risco, como álcool e o cigarro. A presença de muitas bactérias e lesões bucais também podem beneficiar o surgimento do câncer, e elas se tornam mais incidentes quando não há a limpeza correta dos dentes e da mucosa", afirma Brugnera.

Fonte: UOL

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Odontologia estética: Um mercado que está conquista e melhora cada vez mais a auto-estima e qualidade de vida das pessoas

Os cantores Belo e Anderson Leonardo, do grupo Molejo, não são mais os mesmos. Ambos passaram, recentemente, por grandes transformações no consultório odontológico, garantindo não só um sorriso mais bonito, mas também melhorias na mastigação, no desenho do rosto e até no amor próprio. "Para a autoestima, um sorriso novo, certinho, é muito bom, né? Meu tudão [referindo-se à esposa, Gracyanne Barbosa] adorou, ela foi a minha maior incentivadora", contou Belo ao UOL Beleza.



O tratamento do Belo foi feito em duas etapas. Na primeira, fizemos a preparação da boca, que incluiu a limpeza dos dentes e cuidados com a gengiva e a estrutura óssea.

Na etapa seguinte, a tecnologia entrou em cena. Primeiro, o cantor teve sua boca escaneada. A imagem resultante foi enviada a um programa de computador, que criou desenhos em três dimensões das coroas que seriam usadas pelo cantor. Por fim, uma impressora 3D moldou as coroas em blocos de porcelana. Foram, no total, 23 coroas.

Parece muito mas, com a ajuda da tecnologia, o processo todo leva alguns dias -- no caso de Belo, as duas etapas levaram apenas cinco. "Eu sempre tive muito medo de dentista. Mas foi rápido e doeu bem menos do que eu imagina", contou.



Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, também reconstruiu o sorriso. O processo foi todo transmitido pelo programa "Domingo Show", da Record. O primeiro passo do tratamento foi a extração de um dente. Depois, o cantor usou um aparelho ortodôntico nos dentes superiores por dois meses e meio, para deixá-los na posição ideal.

Nesse meio-tempo, também foi feito um clareamento na arcada inferior. Por fim, depois de tirar o aparelho, Anderson Leonardo passou pelo mesmo processo 3D de Belo. O resultado foram 12 coroas de porcelana, que deram vida nova ao sorriso do cantor.

"Ainda estou estranhando um pouco a mudança. Ainda não me acostumei com esse meu sorriso 3D, bonito", brincou, em entrevista ao UOL Beleza. Apesar disso, ele diz que não sente dores nem grandes desconfortos. Cada um dos tratamentos foi avaliado em R$ 100 mil no total.

A colocação de coroas é apenas um entre os tratamentos mais procurados pelos famosos. Outros procedimentos comuns são a colocação de "lentes de contato", uso de aparelhos invisíveis e clareamento. Este último, inclusive, é febre não apenas entre os famosos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, nos últimos 10 anos houve um aumento de cerca de 300% na procura pelo tratamento. Conheça esses e outros procedimentos que deixam o sorriso mais bonito.

Clareamento
Há dois tipos: caseiro e com laser, realizado em consultório. Atualmente, grande parte dos dentistas aposta na combinação entre os dois métodos. O primeiro caso exige o uso de uma moldeira de silicone, feita sob medida onde próprio paciente, orientado pelo profissional, coloca um gel clareador na moldeira e a encaixa na boca. O mais comum é usar à noite, durante o sono. É usado também um gel clareador, mais concentrado do que o de uso caseiro, e aplicado diretamente sobre o dente. Uma fonte de luz - como o laser - é usada para potencializar a ação do gel. O preço médio do tratamento varia entre R$ 700 e R$ 4 mil.


Aparelho invisível
Substitui, na maioria dos casos, os aparelhos ortodônticos tradicionais, de metal. Feito de acetato finíssimo, é praticamente imperceptível. Ele corrige o encaixe incorreto das arcadas superior e inferior e alinha os dentes apinhados ou afastados, entre outras funções. Por meio de imagens escaneadas da boca do paciente, são produzidas moldeiras removíveis, que devem ser trocadas em média a cada 15 dias, conforme a evolução do tratamento. As moldeiras devem ser usadas o tempo todo, exceto na hora de comer e escovar os dentes. O tratamento completo pode levar cerca de 6 meses para casos mais simples a até 2 anos para os mais complexos. O valor é de R$ 12 mil a R$ 15 mil.


Gengivoplastia
O procedimento que melhora a aparência do conhecido sorriso gengival não é novidade, mas continua fazendo sucesso nos consultórios. Trata-se de uma pequena cirurgia plástica, realizada com anestesia local. Faz-se cortes na gengiva, acima de cada dente. Nas aberturas, são inseridos pequenos cinzéis com os quais o dentista realiza o remodelamento da gengiva. Caso seja necessário mexer também na estrutura óssea, no entanto, o procedimento torna-se mais invasivo, pois é preciso cortar toda a gengiva para alcançar o osso. A recuperação total leva de 45 a 60 dias e, às vezes, é preciso fazer retoques após esse período, para se conseguir o melhor resultado possível. A cirurgia custa, em média, a partir de R$ 2 mil.

Lembrando que a Clínica Open Center é referência no estado de São Paulo e disponibiliza todos esses tratamentos pro bem-estar de seus pacientes.


Fonte: Uol



segunda-feira, 6 de julho de 2015

HPV aumenta casos de câncer de boca e garganta entre jovens

São Paulo - Se há vinte anos os registros de câncer de boca e garganta eram quase que exclusivamente entre pessoas acima dos 50 anos.
Atualmente, um dado chama a atenção dos oncologistas: cada vez mais jovens - adultos até 40 anos - têm apresentados tumores malignos nessas partes do corpo. "A média etária de pessoas com câncer nessas áreas tem caído. Hoje em dia, atinge cerca de 30 a 40% de pessoas que não são tabagistas nem etilistas, e são mais jovens", afirma o oncologista Luiz Paulo Kowalski, Diretor do Núcleo de Cabeça e Pescoço do Hospital A. C. Camargo.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cânceres de cavidade oral e orofaríngeo estão entre os dez tipos de maior incidência em homens brasileiros.

Vacinação contra HPV começa em todo o país, para meninas de 11 a 13 anos


E, mesmo que o cigarro e o álcool ainda sejam suas principais causas, eles costumam exigir uma exposição prolongada para o desenvolvimento de um tumor - entre 15 e 30 anos de consumo.
Por isso, um outro fator de risco tem sido considerado pelos pesquisadores: o papiloma vírus, popularmente conhecido como HPV, que tem a capacidade de desenvolver um câncer em menos tempo.

"Com a queda do consumo do tabaco, esperávamos diminuir a incidência e a mortalidade do câncer, mas houve uma mudança de perfil. Está caindo o número de cânceres relacionados ao tabaco, devido às campanhas de controle, mas estão aumentando os casos relacionados ao HPV." Pesquisadores apontam que, até 2030, o número de casos relacionados ao vírus deve superar os casos ligados ao tabaco nos Estados Unidos.

Um estudo atual, feito com orientação da bióloga e geneticista do A.C. Camargo e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Sílvia Regina Rogatto, aponta que em casos de câncer de amídala a incidência do HPV cresceu de 25%, registrados há 20 anos, para 80%.

Em uma outra pesquisa, comandada por Kowalski, os médicos detectaram que 32% dos casos de câncer de boca em jovens adultos eram em portadores do vírus. Em pacientes acima de 50 anos, a presença do vírus foi detectada em apenas 8%.

Contaminação pelo HPV

O estudo feito por Silvia e sua equipe em pacientes do A. C. Camargo, na capital paulista, e no Hospital do Câncer de Barretos, no interior do Estado, descobriu que 80% dos pacientes da capital são positivos para a presença do vírus enquanto os voluntários de Barretos correspondem a 15%.

"A presença em grandes capitais é mais evidente, pois os hábitos costumam ser um pouco diferentes", analisa o Kowalski. Mas não se deve relacionar a transmissão exclusivamente à atividade sexual. "O vírus pode ser transmitido por saliva, com um beijo, por exemplo. Antigamente não era educado beber no copo de ninguém, hoje já é uma coisa normal."

Estima-se que entre 25% e 50% das mulheres e 50% dos homens estejam infectados pelo HPV em todo mundo. Mas a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune.

De acordo com pesquisas feitas entre homens norte-americanos, mexicanos e brasileiros, ao menos 2% da população adulta tem o vírus HPV e não apresenta nenhum sintoma.

Sintomas

Existem papilomas que são como verrugas que podem aparecer na garganta ou na boca. Quem apresenta alguma ferida deve observar se ela está demorando a cicatrizar. Porém, mesmo quando o tumor maligno já se desenvolveu, pode não haver lesão visível. Em outros casos, pessoas que tiveram infecção podem não ter anticorpos elevados também. "A infecção pode ser silenciosa", conta médico.

No geral, cânceres de boca e garganta podem apresentar os seguintes sintomas: dor constante, nódulo, dificuldade para mastigar, rouquidão, dor na língua e mau hálito persistente. "Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor, pois o tratamento não é tão agressivo e as chances de recuperação são maiores. Uma lesão que durar mais de 15 dias é porque tem algo errado."

Os tumores ligados ao HPV tem uma taxa de cura maior do que os associados a tabaco e ao álcool. "Eles respondem melhor ao tratamento, tanto com cirurgia, que geralmente é seguido de radioterapia, quanto na associação de radioterapia e quimioterapia."

Prevenção

A vacinação é a melhor forma de se prevenir. "Ela dá imunização fazendo as três doses e é fundamental que se inicie uma campanha para vacinar todo mundo, principalmente meninos e meninas antes de iniciarem a vida sexual. Nós precisamos começar a trabalhar agora para ter efeito daqui a 15 ou 20 anos", coloca o oncologista.

Outras formas de prevenção são: sexo seguro, se alimentar bem, não fumar, não beber, boa higiene oral e evitar traumatismos. "Um terço dos casos de câncer poderiam ser evitados se houvesse alimentação adequada e a prática de atividades físicas", explica o nutricionista Fábio Gomes da Silva, da Unidade Técnica de Alimentação, Nutrição e Câncer do Instituto Nacional do Câncer (Inca) Inca. Verduras e frutas, especialmente as cítricas, são protetoras. "A alimentação corresponde de 20 a 30% na prevenção."

Fazer o autoexame da boca com frequência também é importante. Analise a mucosa na bochecha, abaixo da língua, acima, e observe se há manchas avermelhadas e esbranquiçadas e/ou pequenos nódulos.


quarta-feira, 1 de julho de 2015

Por que os dentes amarelam com a idade?

Além do efeito cumulativo de muitas causas externas da descoloração dos dentes ao longo da vida, existem pelo menos duas mudanças estruturais que aumentam a probabilidade de os dentes parecerem amarelos à medida que se envelhece. O primeiro é a redução do esmalte, o lado externo do dente, e o aumento da camada abaixo dele, a dentina.

À medida que o esmalte afina por causa do desgaste e coisas como alimentos ácidos, a cor natural de amarelo para marrom da dentina, coberta por ele, vai aparecendo mais e mais, segundo análise da literatura sobre descoloração dentária publicada em "The British Dental Journal", em 2001.
O amarelamento pode ser mais ou menos óbvio, dependendo da cor natural da dentina, determinada geneticamente, e da espessura do esmalte. Outra complicação é que, assim que a dentina é exposta, outros agentes corantes são mais facilmente absorvidos pelos dentes.
Enquanto isso, "o depósito natural de dentina secundária afeta as propriedades transmissoras de luz dos dentes, resultando num escurecimento gradual dos mesmos com a idade", afirma a análise.
Muitas causas são evitáveis ou tratáveis, como boca seca, consumo excessivo de açúcares, ácidos e álcool, bulimia, ranger os dentes e refluxo gastroesofágico. Bebidas como chá, café e vinho tinto e alimentos como amoras também descolorem os dentes, bem como o tabaco, em qualquer formato.


Fonte: The New York Times

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Você sabia que usar fio dental pode prolongar sua expectativa de vida

São Paulo – Ninguém sabe ao certo quando vai morrer, mas algumas mudanças simples de hábitos podem garantir alguns anos a mais na vida das pessoas, como, por exemplo, o uso regular de fio dental.  

Pelo menos é isso que sugere Thomas Perls, professor de medicina da Universidade de Boston. O especialista desenvolveu uma calculadora capaz de estimar com quantos anos uma pessoa vai morrer.
O cálculo é feito a partir de perguntas que avaliam o estilo de vida das pessoas, se elas seguem uma alimentação regrada, se fazem exercícios físicos regularmente e até mesmo se usam o fio dental todos os dias. 
O uso do fio dental não só previne a cáries, mas também outras doenças que podem ser fatais, como câncer de boca, HPV, diabetes, doenças renais e até mesmo problemas cardíacos. 
Um levantamento recente da Universidade do Texas indicou que pessoas com doenças periodontais estão mais suscetíveis a contraírem infecção oral por HPV.Alguns estudos recentes também têm associado doenças na gengiva com problemas cardíacos. 
No Brasil, os dados mais recentes do IBGE apontam que 53% dos brasileiros têm o hábito de fazer a higienização completa todos os dias dos dentes – ou seja- com uso de escova, pasta e fio dental.
 A mesma proporção de pessoas, no entanto, não costuma frequentar um dentista todos os anos. 

Fonte: Exame

segunda-feira, 18 de maio de 2015

A síndrome da boca seca pode ser fisiológica ou indicar algumas doenças sistêmicas, acelerando o aparecimento de cáries, infecções bucais e, principalmente, gengivite. E, segundo o Instituto de Pesquisa Dental e Craniofacial dos Estados Unidos, a inflamação gengival é a principal causa de perda dental no mundo. 


Entre os principais sintomas da síndrome estão a sensação pegajosa na língua (causada pela falta de saliva), mau hálito, língua avermelhada, áspera e seca, sensação ruim na garganta (como se fosse um pigarro), sede frequente, feridas nos cantos da boca e fissuras nos lábios, ardência lingual, dificuldade ao falar, rouquidão, secura nas vias nasais e dor de garganta. 

Fisiologicamente, a salivação começa a diminuir a partir dos 30 anos. “Uma pessoa de 60 anos tem metade da quantidade de saliva de um jovem. Com a boca seca e desconfortável, a deglutição se torna mais difícil e a resistência bucal diminui, aumentando a dificuldade de mastigação”, diz Artur Cerri, diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas). 

Com a resistência mais baixa, a aparição de cáries e da gengivite se torna mais comum, comprometendo não só os dentes do idoso, como também sua saúde no geral. “Trata-se de um ciclo vicioso que precisa ser interrompido. Ao controlar a síndrome da boca seca, conseguimos manter a saúde oral do paciente em ordem e evitar inflamações e infecções que levam a uma alimentação deficiente e, por conseguinte, comprometem sua disposição física e mental”, diz o especialista.

Com o tempo, até mesmo o paladar pode sofrer alterações. Por isso, além da boa higienização bucal, é fundamental a ingestão de alimentos que contenham água. “O idoso deve acrescentar, por exemplo, uma boa fatia de melancia, abacaxi, ou melão ao prato principal (cortadas em pedaços pequenos). Essa rotina controla os efeitos da boca seca durante as refeições e evita que o idoso passe a comer menos e fique com a musculatura oral enfraquecida. Quanto mais tempo puder permanecer com seus dentes naturais, melhor para sua saúde e bem-estar”, diz Artur.


Remédios, doenças e o cigarro 
Além do processo de envelhecimento, outros fatores podem causar a boca seca, como o uso de alguns medicamentos, além de outras doenças, como diabetes, anemia, fibrose cística, hipertensão e artrite reumatoide, entre outras. “Não podemos descartar outras causas, como desidratação e danos ao sistema nervoso, principalmente após traumas ou cirurgias. Outra causa muito comum é o fumo. O fumante passa muito tempo respirando pela boca enquanto fuma, e isso acaba agravando o quadro”, diz Artur.

Além de reportar o problema ao médico, para que ele ajuste as doses das medicações ingeridas diariamente, é importante que as pessoas mantenham uma boa higiene oral (enxaguando a boca diversas vezes ao dia), além de ingerir bastante líquido e adotar uma alimentação rica em alimentos com alto teor de água.


Fonte: Terra