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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Odontologia estética: Um mercado que está conquista e melhora cada vez mais a auto-estima e qualidade de vida das pessoas

Os cantores Belo e Anderson Leonardo, do grupo Molejo, não são mais os mesmos. Ambos passaram, recentemente, por grandes transformações no consultório odontológico, garantindo não só um sorriso mais bonito, mas também melhorias na mastigação, no desenho do rosto e até no amor próprio. "Para a autoestima, um sorriso novo, certinho, é muito bom, né? Meu tudão [referindo-se à esposa, Gracyanne Barbosa] adorou, ela foi a minha maior incentivadora", contou Belo ao UOL Beleza.



O tratamento do Belo foi feito em duas etapas. Na primeira, fizemos a preparação da boca, que incluiu a limpeza dos dentes e cuidados com a gengiva e a estrutura óssea.

Na etapa seguinte, a tecnologia entrou em cena. Primeiro, o cantor teve sua boca escaneada. A imagem resultante foi enviada a um programa de computador, que criou desenhos em três dimensões das coroas que seriam usadas pelo cantor. Por fim, uma impressora 3D moldou as coroas em blocos de porcelana. Foram, no total, 23 coroas.

Parece muito mas, com a ajuda da tecnologia, o processo todo leva alguns dias -- no caso de Belo, as duas etapas levaram apenas cinco. "Eu sempre tive muito medo de dentista. Mas foi rápido e doeu bem menos do que eu imagina", contou.



Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, também reconstruiu o sorriso. O processo foi todo transmitido pelo programa "Domingo Show", da Record. O primeiro passo do tratamento foi a extração de um dente. Depois, o cantor usou um aparelho ortodôntico nos dentes superiores por dois meses e meio, para deixá-los na posição ideal.

Nesse meio-tempo, também foi feito um clareamento na arcada inferior. Por fim, depois de tirar o aparelho, Anderson Leonardo passou pelo mesmo processo 3D de Belo. O resultado foram 12 coroas de porcelana, que deram vida nova ao sorriso do cantor.

"Ainda estou estranhando um pouco a mudança. Ainda não me acostumei com esse meu sorriso 3D, bonito", brincou, em entrevista ao UOL Beleza. Apesar disso, ele diz que não sente dores nem grandes desconfortos. Cada um dos tratamentos foi avaliado em R$ 100 mil no total.

A colocação de coroas é apenas um entre os tratamentos mais procurados pelos famosos. Outros procedimentos comuns são a colocação de "lentes de contato", uso de aparelhos invisíveis e clareamento. Este último, inclusive, é febre não apenas entre os famosos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, nos últimos 10 anos houve um aumento de cerca de 300% na procura pelo tratamento. Conheça esses e outros procedimentos que deixam o sorriso mais bonito.

Clareamento
Há dois tipos: caseiro e com laser, realizado em consultório. Atualmente, grande parte dos dentistas aposta na combinação entre os dois métodos. O primeiro caso exige o uso de uma moldeira de silicone, feita sob medida onde próprio paciente, orientado pelo profissional, coloca um gel clareador na moldeira e a encaixa na boca. O mais comum é usar à noite, durante o sono. É usado também um gel clareador, mais concentrado do que o de uso caseiro, e aplicado diretamente sobre o dente. Uma fonte de luz - como o laser - é usada para potencializar a ação do gel. O preço médio do tratamento varia entre R$ 700 e R$ 4 mil.


Aparelho invisível
Substitui, na maioria dos casos, os aparelhos ortodônticos tradicionais, de metal. Feito de acetato finíssimo, é praticamente imperceptível. Ele corrige o encaixe incorreto das arcadas superior e inferior e alinha os dentes apinhados ou afastados, entre outras funções. Por meio de imagens escaneadas da boca do paciente, são produzidas moldeiras removíveis, que devem ser trocadas em média a cada 15 dias, conforme a evolução do tratamento. As moldeiras devem ser usadas o tempo todo, exceto na hora de comer e escovar os dentes. O tratamento completo pode levar cerca de 6 meses para casos mais simples a até 2 anos para os mais complexos. O valor é de R$ 12 mil a R$ 15 mil.


Gengivoplastia
O procedimento que melhora a aparência do conhecido sorriso gengival não é novidade, mas continua fazendo sucesso nos consultórios. Trata-se de uma pequena cirurgia plástica, realizada com anestesia local. Faz-se cortes na gengiva, acima de cada dente. Nas aberturas, são inseridos pequenos cinzéis com os quais o dentista realiza o remodelamento da gengiva. Caso seja necessário mexer também na estrutura óssea, no entanto, o procedimento torna-se mais invasivo, pois é preciso cortar toda a gengiva para alcançar o osso. A recuperação total leva de 45 a 60 dias e, às vezes, é preciso fazer retoques após esse período, para se conseguir o melhor resultado possível. A cirurgia custa, em média, a partir de R$ 2 mil.

Lembrando que a Clínica Open Center é referência no estado de São Paulo e disponibiliza todos esses tratamentos pro bem-estar de seus pacientes.


Fonte: Uol



segunda-feira, 6 de julho de 2015

HPV aumenta casos de câncer de boca e garganta entre jovens

São Paulo - Se há vinte anos os registros de câncer de boca e garganta eram quase que exclusivamente entre pessoas acima dos 50 anos.
Atualmente, um dado chama a atenção dos oncologistas: cada vez mais jovens - adultos até 40 anos - têm apresentados tumores malignos nessas partes do corpo. "A média etária de pessoas com câncer nessas áreas tem caído. Hoje em dia, atinge cerca de 30 a 40% de pessoas que não são tabagistas nem etilistas, e são mais jovens", afirma o oncologista Luiz Paulo Kowalski, Diretor do Núcleo de Cabeça e Pescoço do Hospital A. C. Camargo.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cânceres de cavidade oral e orofaríngeo estão entre os dez tipos de maior incidência em homens brasileiros.

Vacinação contra HPV começa em todo o país, para meninas de 11 a 13 anos


E, mesmo que o cigarro e o álcool ainda sejam suas principais causas, eles costumam exigir uma exposição prolongada para o desenvolvimento de um tumor - entre 15 e 30 anos de consumo.
Por isso, um outro fator de risco tem sido considerado pelos pesquisadores: o papiloma vírus, popularmente conhecido como HPV, que tem a capacidade de desenvolver um câncer em menos tempo.

"Com a queda do consumo do tabaco, esperávamos diminuir a incidência e a mortalidade do câncer, mas houve uma mudança de perfil. Está caindo o número de cânceres relacionados ao tabaco, devido às campanhas de controle, mas estão aumentando os casos relacionados ao HPV." Pesquisadores apontam que, até 2030, o número de casos relacionados ao vírus deve superar os casos ligados ao tabaco nos Estados Unidos.

Um estudo atual, feito com orientação da bióloga e geneticista do A.C. Camargo e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Sílvia Regina Rogatto, aponta que em casos de câncer de amídala a incidência do HPV cresceu de 25%, registrados há 20 anos, para 80%.

Em uma outra pesquisa, comandada por Kowalski, os médicos detectaram que 32% dos casos de câncer de boca em jovens adultos eram em portadores do vírus. Em pacientes acima de 50 anos, a presença do vírus foi detectada em apenas 8%.

Contaminação pelo HPV

O estudo feito por Silvia e sua equipe em pacientes do A. C. Camargo, na capital paulista, e no Hospital do Câncer de Barretos, no interior do Estado, descobriu que 80% dos pacientes da capital são positivos para a presença do vírus enquanto os voluntários de Barretos correspondem a 15%.

"A presença em grandes capitais é mais evidente, pois os hábitos costumam ser um pouco diferentes", analisa o Kowalski. Mas não se deve relacionar a transmissão exclusivamente à atividade sexual. "O vírus pode ser transmitido por saliva, com um beijo, por exemplo. Antigamente não era educado beber no copo de ninguém, hoje já é uma coisa normal."

Estima-se que entre 25% e 50% das mulheres e 50% dos homens estejam infectados pelo HPV em todo mundo. Mas a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune.

De acordo com pesquisas feitas entre homens norte-americanos, mexicanos e brasileiros, ao menos 2% da população adulta tem o vírus HPV e não apresenta nenhum sintoma.

Sintomas

Existem papilomas que são como verrugas que podem aparecer na garganta ou na boca. Quem apresenta alguma ferida deve observar se ela está demorando a cicatrizar. Porém, mesmo quando o tumor maligno já se desenvolveu, pode não haver lesão visível. Em outros casos, pessoas que tiveram infecção podem não ter anticorpos elevados também. "A infecção pode ser silenciosa", conta médico.

No geral, cânceres de boca e garganta podem apresentar os seguintes sintomas: dor constante, nódulo, dificuldade para mastigar, rouquidão, dor na língua e mau hálito persistente. "Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor, pois o tratamento não é tão agressivo e as chances de recuperação são maiores. Uma lesão que durar mais de 15 dias é porque tem algo errado."

Os tumores ligados ao HPV tem uma taxa de cura maior do que os associados a tabaco e ao álcool. "Eles respondem melhor ao tratamento, tanto com cirurgia, que geralmente é seguido de radioterapia, quanto na associação de radioterapia e quimioterapia."

Prevenção

A vacinação é a melhor forma de se prevenir. "Ela dá imunização fazendo as três doses e é fundamental que se inicie uma campanha para vacinar todo mundo, principalmente meninos e meninas antes de iniciarem a vida sexual. Nós precisamos começar a trabalhar agora para ter efeito daqui a 15 ou 20 anos", coloca o oncologista.

Outras formas de prevenção são: sexo seguro, se alimentar bem, não fumar, não beber, boa higiene oral e evitar traumatismos. "Um terço dos casos de câncer poderiam ser evitados se houvesse alimentação adequada e a prática de atividades físicas", explica o nutricionista Fábio Gomes da Silva, da Unidade Técnica de Alimentação, Nutrição e Câncer do Instituto Nacional do Câncer (Inca) Inca. Verduras e frutas, especialmente as cítricas, são protetoras. "A alimentação corresponde de 20 a 30% na prevenção."

Fazer o autoexame da boca com frequência também é importante. Analise a mucosa na bochecha, abaixo da língua, acima, e observe se há manchas avermelhadas e esbranquiçadas e/ou pequenos nódulos.